Kriya Yoga é uma modalidade de yoga que visa a conexão de seus praticantes com a divindade interior que habita em cada um de nós.
Mas existe muito mais a se conhecer dentro dessa prática.
A começar por seu nome. “A raiz sânscrita de Kriya é kri — fazer, agir e reagir — a mesma raiz encontrada na palavra karma, o princípio natural de causa e efeito. Desta forma, Kriya Yoga é “união (yoga) com o Infinito através de uma certa ação ou rito”.
Um iogue que segue fielmente sua técnica é gradualmente libertado do carma”. A explicação é de Paramahansa Yogananda em seu livro “Autobiografia de um Iogue”.
Já por aí começamos a entender também outros objetivos que conduzem o Kriya Yoga e suas consequências. Então, além de buscar a conexão com a divindade interior, essa prática também visa a libertação do carma.
Outros dois pontos também essenciais a esse processo são a quietude e o desacelerar da mente, além de um controle ativo da nossa energia vital. Isso quer dizer que, através do Kriya Yoga, praticantes podem tirar o foco do ritmo do mundo exterior e voltar atenção para dentro de si.
E, com isso, passam a ter um maior poder de transformar seu interior e se aproximar da divindade que ali vive.
Para quem conhece o Raja Yoga e o Yoga Kundalini, pode perceber nesses aspectos alguma similaridade entre essas três modalidades.
E não é à toa.
Afinal, o portal Yogananda, aponta que: “a ciência sagrada do Kriya Yoga contém a essência destilada da Raja Yoga.” Por outro lado, uma das cinco técnicas que compõem o Yoga Kundalini é a chamada Kriya. Então o que difere esses três caminhos no yoga?
Kriya, Raja e Kundalini: há alguma diferença entre essas modalidades?
Uma resposta resumida é: sim, há diferença entre Kriya Yoga, Raja Yoga e Yoga Kundalini.
Na modalidade Kundalini, por exemplo, o Kriya é apenas um dos exercícios que habitam a prática, e é definido como a união de um pranayama, um asana e um mudra.
E a combinação dessas três técnicas visa estabelecer uma conexão entre a pessoa praticante e sua própria consciência.
Outra diferença importante diz respeito ao movimento e fluxo de energia dentro dessas duas modalidades. No Yoga Kundalini, a ideia é elevar a energia vital até o chakra coronário.
Já no Kriya Yoga, acredita-se que “fazendo circular continuamente a corrente vital para cima e para baixo na coluna vertebral, pela técnica especial de Kriya Yoga, é possível acelerar muito nossa evolução e nossa consciência espiritual,” explica o texto no portal Yogananda.
A relação entre Raja e Kriya Yoga, por sua vez, é mais difusa.
Isso porque, como dito anteriormente, o Kriya Yoga tem sua essência fundada nos ensinamentos do Raja Yoga. Mas o Kriya Yoga tem seus próprios passos ou exercícios para alcançar seus objetivos, além de ser considerado uma técnica específica de meditação.
O que podemos afirmar é que, apesar da diferença entre essas três modalidades, todas bebem da mesma fonte.
Além disso, elas visam objetivos muito semelhantes, mas trabalham de formas diferentes para alcançá-los.
As técnicas do Kriya Yoga
Conhecido como um caminho, o Kriya Yoga é composto, naturalmente, por passos.
É como se através de cada uma das técnicas a seguir, a evolução de quem pratica levasse a um destino final. E no caso do Kriya Yoga esse destino é o encontro com seu Deus interior. Mas como isso acontece?
A Self-realization Fellowship (SRF) identifica quatro técnicas que definem o trabalho de praticantes de Kriya Yoga. São elas:Exercícios de energização
Técnica de concentração de Hong-Sau
Técnica de meditação de Om
Técnica de Kriya
O que se sabe sobre as quatro técnicas?
De acordo com a SRF, “os exercícios de energização são uma série de exercícios psicofísicos desenvolvidos por Paramahansa Yogananda para preparar o corpo para a meditação.”
https://arimo.com.br/blog/bem-estar/o-que-e-kriya-yoga-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-a-pratica
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