Somos escravos (ou vítimas) de padrões que mantemos inconscientemente.
Esses padrões são gerados a partir de impressões profundas, muitas vezes em idade tenra, mas também, simplesmente, a partir de falsas premissas que assumimos com total naturalidade, sem analisá-las a fundo.
Minha vida foi marcada por pressa.
Ao menos, desde os meus 12-14 anos de idade, tenho tido pressa.
Pressa porque o mundo é indigno e cruel para muitas pessoas e há muito o que fazer.
Assumir essa pressa vem junto com outras premissas ocultas, como as de que consertar o mundo é minha inteira responsabilidade e de que se trata de uma tarefa possível.
A pressa interna nega, por sua vez, realidades basilares que demorei a suspeitar, como o fato de que há um tempo para cada coisa e de que talvez eu não esteja totalmente preparado para a tarefa - ou o mundo e as demais pessoas não estejam - ou ambos.
Salvar a si mesmo da própria loucura e ignorância já é tarefa hercúlea, que não nega o espírito de sacrifício perante o mundo e tampouco arroga à formiga o dever de governar a selva.
Na própria vida, não deve-se confundir o centro com a periferia.
O centro é e somente pode ser o nosso próprio ser, a nossa própria alma.
Seu poder de alcance no mundo se expande conforme sua consciência e meios de ação também se expandem, porém, também depende de fatores externos a si e incontroláveis, alguns caóticos, outros, quem sabe, seguidores de leis maiores e inacessíveis.
A sabedoria é o encontro de padrões conscientes e profundamente saudáveis e libertadores.
Não sei quem é o autor, mas um conceito admiravel, levando em conta ainda minha opinião que a SABEDORIA é a COMPREENSÃO dos padrões...
Gratidão e uma linda noite
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