domingo, 8 de junho de 2014

ESTAR CERTO OU FELIZ

“Dois amigos íntimos embarcaram numa excursão. Ao cair da noite foram dormir embaixo de uma árvore, um ao lado do outro. Um deles sonhou que haviam tomado um barco e tinham naufragado numa ilha. Ao despertar, começou a perguntar ao seu companheiro se ele lembrava da travessia, do barco e da ilha. Não acreditou quando seu amigo disse que ele não tinha tido esse sonho. Impossível, ele não podia acreditar! Irritou-se com seu amigo e se negou a aceitar que ele não tinha tido o mesmo sonho que ele…”

A intolerância, o ego, o orgulho, a incompreensão e a falta de empatia são as barreiras naturais que nos afastam dos momentos de felicidade ou dos estados de tranquilidade e paz interior.

Até que ponto estamos dispostos a aguentar uma situação incômoda?

Sabemos conviver enfrentando os outros e, sobretudo, a nós mesmos?

Realmente controlamos como queremos a balança dos prós e dos contras?

A má gestão de situações de tensão nas quais estamos envolvidos e das quais não sabemos sair, ou não queremos resolver, a não ser que seja favorável para nós, nos priva e nos arranca horas, semanas e inclusive anos para aproveitar melhor nossos amigos, família ou companheiro(a) pelo simples fato de querermos “ter razão”.
A razão é relativa. Você muda as razões e, de acordo com o ponto de vista, a razão muda de dono.

Uma questão simples mas que gera muitos conflitos.

Schopenhauer, escreveu “A Arte de Ter Razão”

Diz a lenda que quando Schopenhauer terminou de escrever um livro, se deu conta que ele poderia ser utilizado para submeter pessoas às vontades de terceiros. Isso fez com que ele resolvesse não publicar a obra, que foi descoberta apenas após a sua morte e então publicada.

Por esse motivo este pequeno tratado sobre razão tem vários títulos e versões publicados pelo mundo e, sinceramente é preciso relê-lo algumas vezes para entender o verdadeiro significado de algumas lições ali apresentadas.

O verdadeiro sábio precisa entender que o importante é ser feliz, independente do modo em que julgam as suas razões – ou a completa falta dela.

Afinal, os donos das maiores razões que conhecemos hoje sobre a vida, a matemática, a tecnologia, a astrofísica e ciências foram, durante muito tempo ridicularizados em suas razões.

Bora ser FELIZ