* Houve um tempo em que eu acreditava que, para ser feliz, tudo em minha vida deveria acontecer exatamente como eu havia planejado, dentro dos padrões por mim estabelecidos.
E todos os meus planos foram minuciosamente arquitetados, de forma brilhante, dentro de minha cabeça.
Para ser feliz, eu deveria ter uma vida estável, com uma grande família sorrindo ao redor de uma mesa, como nos comerciais de margarina.
Para ser feliz, eu deveria ter o emprego dos meus sonhos, com pessoas ao meu redor sempre amáveis e sorridentes.
Para ser feliz, o sol deveria brilhar todos os dias, iluminando minha sacada, desabrochando minhas flores...
Mas, um dia, os ventos mudaram de direção, o céu escureceu e uma forte tempestade desabou. E todos os meus planos, sonhos, desejos, foram embora com a enxurrada.
Abriguei-me então, numa caverna e, ali fiquei, aguardando a tempestade passar.
Foi ali que eu entendi que os únicos castelos indestrutiveis são aqueles construídos dentro de nós mesmos.
Entendi que, ser feliz ou não é, na maioria das vezes, uma questão de escolha, e felicidade a gente inventa.
Entendi que, para haver sol lá fora, é preciso que haja claridade aqui dentro...
Texto ótimo, que nós mostra que nós temos que nos permitir viver a felicidade, que na verdade nossas escolhas nos permitem ser felizes.
Eu escolho e aceito a responsabilidade.
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