quarta-feira, 25 de setembro de 2019

CONSTELAÇÃO FAMILIAR

CONSTELAÇÕES FAMILIARES E SESSÕES INDIVIDUAIS

Durante as sessões individuais, o terapeuta tem a possibilidade de assumir o papel de todos os representantes ou de confiar essa tarefa ao cliente. Há também a utilização de pedaços de papel (âncoras espaciais) nos quais se escreve o nome de um membro da família, depois dobra-se uma extremidade em ponta para figurar a orientação do olhar do representante. Pede-se ao cliente que imagine que se trata de pessoas reais e não pedaços de papel. O cliente forma a constelação normalmente.

Ele permanece em seguida ao lado de cada pedaço de papel e faz somente o trabalho dos representantes. Se ele quiser compartilhar sua experiência, ele deixa o espaço da constelação e senta-se afastado dela. Ali, integra-se o que acabou de se passar. Esse método é muito eficaz.

Alguns profissionais consideram que não pode-se montar a constelação individual em todos os casos ou com qualquer pessoa. Pois quando um cliente está afastado de suas emoções, não pode-se pedir para ele ser representante em sua própria constelação, quer se trate de um trabalho individual ou de grupo.


FALANDO DA CONSTELAÇÃO EM GRUPO

Num primeiro momento, o terapeuta esclarece o problema ou a questão do cliente. São então escolhidos representantes entre os membros do grupo: a constelação é montada e se desenrola progressivamente até a sua solução, ou até o momento em que fica evidente que sua solução é impossível – que é, de certo modo, uma solução à parte. Podemos introduzir um ritual de encerramento de sessão, assim como conselhos sobre a maneira de integrar aquilo que a constelação revela.


A CONSTELAÇÃO FAMILIAR NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS JURÍDICOS

O CRIADOR DA CONSTELAÇÃO SISTÊMICA FAMILIAR
Hoje, quando se faz menção à terapia familiar sistêmica, pensa-se em Bert Hellinger e seu método das constelações familiares. Hellinger nasceu na Alemanha em 1925. Trabalhou como missionário na África do Sul entre os zulus durante dezesseis anos, período em que foi ao mesmo tempo padre e diretor de uma escola de tamanho considerável.

Na qualidade de sacerdote, viu-se diante dos costumes, dos rituais e da música zulus. Uma formação ecumênica somada a dinâmica de grupo fundada no diálogo, na fenomenologia e na experiência humana marcou para ele uma etapa decisiva. Depois de 25 anos como padre, deixou sua congregação religiosa, voltou a Alemanha e partiu para uma formação em psicanálise.

Hellinger estudou inúmeras abordagens terapêuticas, algumas baseadas na respiração e no corpo, na Gestalt, na análise transacional, na terapia familiar sistêmica, em constelações familiares, na programação neurolinguística, em terapia provocativa e na terapia do abraço.

Ele qualifica seu método de fenomenológico. É um método profundamente empírico, cujo estudo experimental lhe permitiu descobrir inúmeras leis que governam nossa vida e nosso destino. Quando Hellinger aborda a questão dessas leis, ele se recusa a ser categórico, com medo de alienar sua preciosa liberdade para evoluir e aprender. Ele incessantemente põe à prova essas leis, como o fazem todos aqueles que praticam as constelações. Elas são validadas, adaptadas e até mesmo revogadas por seu método fenomenológico.

O PASSO-A-PASSO DE UMA CONSTELAÇÃO EM GRUPO
1ª ETAPA
A definição do problema

O terapeuta pergunta ao cliente qual é o problema, ou seja, ele quer saber o que o leva a uma constelação familiar. A informação que o terapeuta procura é então puramente factual. Ele não está interessado na história, em interpretações, julgamentos e explicações que a acompanham. O problema pode ser, por exemplo: “Não consigo me sentir feliz” – “Tenho câncer” – “Meu filho é deficiente”- “Não consigo cuidar do meu pai idoso sem tomar o seu lugar no sistema” – “Tenho depressão”.

O fundamento do método fenomenológico consiste em se concentrar nos fatos, naquilo que é. Quando um cliente diz: “Minha mãe não me ama”, ele dá um a interpretação do comportamento de sua mãe. O profissional tentará obter informações factuais ao lhe perguntar, por exemplo: “Como é que você sabe disso?”

O cliente não tem como saber. O que esse trabalho nos ensina é que quando uma criança se sente mal-amada, sua mãe se acha envolvida ou comprometida num esquema de bloqueio, que a impede de dar livre curso a seu desejo de ser uma mãe amorosa. O que as constelações familiares revelam é a verdade fundamental que mantém a situação dolorosa.

Uma vez formulado o problema, a pergunta que surge com mais freqüência é: “O que se passou na sua família?”

Em https://www.apicedesenvolve.com.br/blog/o-que-e-constelacao-familiar-e-como-ela-funciona/

Um assunto amplo que merece mais estudo e que é intrigante e que auxilia em nosso progresso, destravando bloqueios que nem imaginavamos e nos liberam para a evolução.

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