quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Uma planta em vez de agulhas

Cientistas norte-americanos provaram que extrato de Artemisia annua impede replicação do coronavírus SARS-CoV-2 em condições laboratoriais.

Pesquisadores da Universidade Columbia de Nova York, da Universidade de Washington e do Instituto Politécnico de Worcester, EUA, provaram que extrato fluido quente das folhas de Artemisia annua tem atividade antiviral contra o SARS-CoV-2, de acordo com o estudo publicado no banco de dados bioRxiv.

Os pesquisadores estudaram a atividade de extratos de sete espécies de Artemisia annua de quatro continentes contra o vírus SARS-CoV-2, reproduzido em cultura de células Vero E6.

Todos os extratos demostraram sua atividade contra o SARS-CoV-2, embora uma das amostras estivesse guardada desde 2008. Isso significa que a substância ativa está em todas as espécies de Artemisia annua e este componente é preservado durante duradouro e seco armazenamento à temperatura ambiente.

Em: https://www.afro.who.int/pt/news/oms-apoia-medicina-tradicional-comprovada-cientificamente?gclid=Cj0KCQiA0fr_BRDaARIsAABw4EuAJlWuW5Z2uCZxeRtKKhy6d1A9MGh1c6Mnhp4guquQZ5g4pIJw74saAkI3EALw_wcB

Mas essa história é mais antiga

Um arbusto deu o que falar na comunidade médica, dividida quanto à forma de combater a malária. A artemísia teve um papel-chave como um medicamento natural e mais acessível contra a malaria. Um arbusto vindo da China está a dar que falar na comunidade médica, dividida quanto à forma de combater a malária. A artemísia poderá ter um papel-chave como um medicamento natural e mais acessível contra a doença.

Uma rede internacional de cientistas e médicos ligados à associação francesa "La Maison de l'Artemisia" ("A Casa da Artemísia") tenta há alguns anos divulgar a planta como um remédio natural, mais acessível do que produtos farmacêuticos, no combate à malária.

Um chá anti-malária

Cada saco de chá produzido pela organização não-governamental francesa contém 1,7 gramas de Artemisia Annua, suficientes para fazer uma chávena.

"Quando tomas três chávenas por dia para curar a malária, estás a tomar 5,1 gramas, pouco mais de 5, o que é bom. É melhor tomar a mais do que a menos", diz Pierre Van Damme, um engenheiro agrícola belga que trabalha para "A Casa da Artemísia" em Dakar, no Senegal.

As vantagens são muitas, diz: "Com a artemísia, temos a certeza de que, dois dias depois, a febre baixou. Quatro dias depois, já não há mais sinais de malária. Sete dias depois, os parasitas que se alojaram no fígado desapareceram por completo."

Uma planta em vez de agulhas DEVEMOS REPENSAR ESSA IDEIA

A irmã Marie Emilie Diouf, parteira de formação, dirige o centro católico de saúde em Popenguine, uma aldeia nos arredores de Dakar. Começou a prescrever artemísia para tratar a malária há três anos, depois de uma formação sobre plantas medicinais.

Data 31.07.2018 Autoria Emmanuelle Landais

A OMS reconhece que as medicinas tradicional, complementar e alternativa oferecem vários benefícios. A África tem uma longa história em matéria de medicina tradicional e dos seus praticantes, os quais desempenham um papel importante na prestação de cuidados às populações. As plantas medicinais, como a Artemisia annua, estão a ser consideradas como possíveis tratamentos para a COVID-19 e devem, por isso, ser testadas para determinar a sua eficácia e os seus efeitos adversos.

Em: https://www.afro.who.int/pt/news/oms-apoia-medicina-tradicional-comprovada-cientificamente?gclid=Cj0KCQiA0fr_BRDaARIsAABw4EuAJlWuW5Z2uCZxeRtKKhy6d1A9MGh1c6Mnhp4guquQZ5g4pIJw74saAkI3EALw_wcB

E pelas datas dos estudos se vê que tem muita informação mau divulgada, se informe e busque a verdade.

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