Não é o revólver que mata, mas o ódio de quem atira.
Não é a boca que ofende, mas a cólera de quem fala.
Não é o veículo que atropela, mas a imprudência de quem dirige.
Não é a mão que esmurra, mas a raiva de quem bate.
Não é a caneta que falsifica, mas vontade de quem escreve.
Não é o pé que agride, mas a fúria de quem escoiceia.
Não é o porrete que dilacera, mas a revolta de quem ataca.
Não é o olho que bisbilhota, mas a maldade de quem enxerga.
Não é a pedra que machuca, mas a violência de quem arremessa.
Não é a língua que engana, mas a intenção de quem mente.
Inútil dizer que o corpo é o responsável pelas imperfeições morais, ele é só instrumento dos anseios do Espírito.
Orienta, pois, teus passos no caminho do bem e, inspirado pelas lições de Jesus, busca a renovação interior, recordando que o corpo atende aos reclamos da alma, da mesma forma que o machado é obediente aos movimentos do lenhador.
André Luiz
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