quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

O Sonho nos Séculos

SÉCULO 8 a.C.

Para os gregos, babilônicos e egípcios os sonhos eram mensagens divinas, construíram o Templo de Asclépio em Epidauro, onde os doentes dormiam e esperavam que os sonhos lhes mostrassem o caminho da cura.

SÉCULO 5 a.C.

O filósofo grego Heráclito sugere que o mundo dos sonhos é individual, não sendo por influência externa nem divina.

SÉCULO 3 a.C.

Agora Aristóteles, tb filósofo grego, propõe que os sonhos são reflexos do corpo, podendo ser utilizados pelos médicos para diagnosticar doenças, depois adotada por Hipócrates, pai da medicina.

SÉCULO 1 a.C.

O romano Artemidoro escreve ONEIROCROTICON, primeiro livro sobre interpretação dos sonhos, onde ele argumenta que os sonhos são reflexos da profissão do sonhador e de seu status social.

SÉCULO IV e V

Pensadores cristãos como Santo Agostinho (354-430) e São Jerônimo (342-420), retomam como eventos sobrenaturais e premonitórios, como nas passagens da Bíblia, ex: quando José é avisado em sonho da gravidez de Maria.

SÉCULO VI e VII

Maomé (570-632) recebeu em sonhos grande parte do Alcorão durante um delírio noturno e interpretava os sonhos de seus discípulos.

SÉCULO XIII

Lutero (1483-1546) associava sonhos a obras do demônio.

SÉCULO XVIII

O filósofo alemão Johann Fichte acredita que sonhos revelam temores e desejos do inconsciente.

SÉCULO XIX

O psiquiatra austríaco Sigmund Freud (1856-1939) retoma a teoria dos sonhos revelarem os desejos, lançando em 1900 o livro A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS

SÉCULO XX

Carl Gustav Jung (1875-1961) ainda seguia com a teoria de que sonhos revelam desejos, e sugeriu o "inconsciente coletivo", para explicar como culturas diferentes relatam conhos com significados iguais.

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