sábado, 19 de setembro de 2020

Equilibrando nossos 3 cérebros

No cérebro há cerca de 86 bilhões de neurônios. Por isso, ter um domínio inteligente dos seus pensamentos é super eficaz. Afinal, a partir dos seus pensamentos e emoções é que os neurônios vão determinar, por exemplo, os hormônios que devem ser liberados no seu organismo, seja o de estresse, relaxamento, etc.

Mas o que o intestino e o coração tem a ver com isso também? Ora, já foi descoberto por estudiosos que o intestino possui 500 milhões de neurônios. E, por isso, o que você come influencia também no que você pensa e sente. Conforme os alimentos que o seu intestino digere, ele vai enviar “essa” ou “aquela” informação ao cérebro. E o cérebro vai liberar o hormônio no organismo conforme o “sinal” que recebeu do intestino.

Compreendeu como você estar estressado ou relaxado tem uma relação direta com a qualidade da sua alimentação? Exemplo disso foi um estudo realizado na Universidade McMaster, no Canadá, no qual pesquisadores observaram que alguns ratos que possuíam níveis mais altos de bactérias lactobacillus e bifidobacterium no sistema digestivo eram menos ansiosos. Isso porque elas produziam efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos.

Como essas bactérias são encontradas em iogurtes, concluiu-se que: sim, o que você ingere pode afetar o seu aparelho digestivo (causando inclusive problemas de saúde) e o seu aparelho digestivo pode afetar consequentemente o seu humor. Até porque cerca de 90% da serotonina, conhecido como o hormônio do prazer, é produzido no intestino.

Desta forma, uma alimentação muito gordurosa, por exemplo, pode produzir bactérias ruins – que causam problemas de saúde – e até mesmo matar aquelas que fazem bem ao nosso corpo e que poderiam ajudar nessa conexão saudável com o cérebro. Além disso, determinados remédios, como antibióticos, podem fazer cair bruscamente os níveis de bactérias – inclusive as boas -, segundo cientistas da Universidade de Newcastle, na Inglaterra.

E no caso do coração, nós seguimos a mesma lógica. Esse órgão é importantíssimo para te ajudar a controlar emoções, sua qualidade de vida e também te auxiliar – como liderança executiva – nas tomadas de decisões. Soraia Schutel, cofundadora da Sonata Brasil e que já estuda há mais de 10 anos a importância do coração e sua relação direta com o cérebro, lembra que para o estudioso Tamar Levin (2011), “o coração e a alma constituem a identidade primária do ser humano e associam-se à essência do indivíduo, a identidade única de cada pessoa”.

Soraia Schutel também destaca que ao ativar o poder do coração na tomada de decisão você está dotado de inteligência emocional e espiritual e isso pode ser extremamente eficaz se aplicada à prática empresarial também. Os estudiosos F. L Pira e M. Gillin (2006) afirmam que pessoas dirigidas pela inteligência espiritual são intuitivas no sentido de verem a figura maior do que querem atingir; acreditam em si e nas decisões que tomam; são focadas em resultados e orientadas à ação; fazem a coisa certa (tomada de decisão emotiva) e ouvem o coração.

Além disso, o coração possui 40 mil neurônios. E uma das curiosidades descobertas por especialistas, segundo Anni Marquier, que foi professora na Universidade de Sorbonne (Paris), o coração é o único órgão do corpo que envia mais informação ao cérebro do que recebe.

Com isso, o coração pode ativar ou desativar determinadas partes do cérebro, bem como influenciar na liberação de hormônios. Tudo depende da mensagem que seu coração vai enviar ao cérebro. Sem contar que o campo energético do seu coração é considerado um dos mais poderosos, pois é 5 mil vezes mais intenso que o do cérebro. Desta forma, o que você sente pode “atingir” quem te rodeia num campo de dois a quatro metros. Isso tudo porque o seu coração “trata” a informação que recebe antes de enviar ao cérebro.

Estudiosos já identificaram que as emoções negativas deixam os ritmos do coração em ondas cerebrais fora de sincronia. Já quando você vivencia emoções positivas, gera ondas cerebrais mais harmoniosas e coerentes.

Um exercício muito recomendado para cuidar do que chega ao seu coração é a meditação. Mas há outras técnicas que podem ajudar, como a “respiração focada no coração”, ensinada no Instituto HeratMath (Califórnia, nos Estados Unidos). Nesse caso, o recomendado é respirar profundamente e dirigir sua atenção para o coração.

Então, a partir de hoje, não deixe de cuidar da informação que você vai enviar ao seu coração, dos alimentos que vai ingerir no dia a dia e, claro, de como a informação vai chegar ao seu cérebro!

*Conteúdo produzido pela agência Visão Estratégica Comunicação (www.visaoestrategica.com.br)

A ciência é fantástica e com todo esse entendimento compreendemos que cuidar do nosso coração, das emoções é extremamente importante, comer bem traz equilíbrio para o corpo e cuidar da mente, buscar o autoconhecimento, meditando entre outros cuidados traz agilidade, longevidade e uma vida completa.

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