domingo, 27 de setembro de 2020

MITRA??? IGREJA ou PAGÃO

MITRA é o deus da sabedoria, dos contratos e da guerra na mitologia indo-ariana da Índia, Pérsia e Anatólia.

Na mitologia persa representava a luz, o bem e o mundo espiritual distinto da matéria. Era filho do deus persa do bem, Aúra-Masda, e lutava contra os inimigos deste com suas armas e com seu javali Verethraghna. Era identificado com o sol, viajando todos os dias pelo céu com sua carruagem para espantar as forças das trevas. Era uma das mais populares divindades persas.

Existem referências a Mitra e a Varuna de 1 400 a.C. como deuses de Mitani, no norte da Mesopotâmia. Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem, segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos. Mitra nasceu perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatrix; Mitra é, por isso, denominado de petra natus). Sua primeira menção é de aproximadamente 3400 anos atrás, sendo descrita como companheira de Varuna, o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta do século V a.C., passou a integrar o panteão do zoroastrismo persa: a princípio, como senhor dos elementos; depois, sob a forma definitiva do deus solar.

O culto de Mitra chegou à Europa através desses povos helenizados, ganhando, na Grécia Antiga, uma efêmera analogia à deusa Hemera pouco antes do nascimento de Alexandre Magno. Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo o mundo helenístico.

Segundo Heródoto, Mitra era a deusa Afrodite Urânia, trazida pelos assírios com o nome Mylitta e pelos árabes com o nome Alitta. Mitra, assim como os demais deuses persas, não tinha imagens, templos ou altares, porque, diferentemente dos gregos, os persas acreditavam que os deuses tinham uma natureza diferente da dos homens.

O símbolo de Mitra era o touro sacrificado pela divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério, que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército.
Influências no mitraísmo.

Em Roma surgiu uma religião de mistérios que utilizava os simbolismos da divindade Mitra. No entanto, esse deus homônimo possuía atributos e características distintas.

Nos séculos III e IV da era cristã, as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, incorporaram elementos do culto a Mitra no mitraísmo. Com a adoção da religião grega pelos romanos em 146 a.C., Mitra ficou sendo considerado um equivalente de Hemera, se mantendo assim até o século III. No Império Romano, foi objeto de culto de alguns imperadores, ao lado de Sol Invicto: ambos eram os protetores do império.

A partir do século II, o culto a Mitra era dos mais importantes no Império Romano e numerosos santuários chamados mitreus (mithraea) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado; em raras vezes, eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e, numa delas, aparecia, quase sempre, Mitra, que matava o touro sacrificial.

O ritual de iniciação na religião mitraica consistia em levar o neófito até o altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia, a ele, a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua cabeça. O neófito deveria recusar a coroa e responder: "Mitra é minha única coroa". O culto a Mitra passou por diversas transformações, difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão.


A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e matéria). Nos cultos helenísticos, Mitra passou a ser "um deus do bem" criador da luz e em luta constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência futura e espiritual, completamente libertada da matéria. O culto era celebrado em grutas sagradas onde o principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue fazia brotar a vida, propiciando a imortalidade.Para alguns povos do Mediterrâneo, Mitra era um junção do deus da guerra Ares e Hespero, a estrela que simbolizava o planeta Vênus. 

EM:https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitra_(mitologia)#:~:text=Mitra%20%C3%A9%20o%20deus%20da,mundo%20espiritual%20distinto%20da%20mat%C3%A9ria.

E para a minha surpresa, fugindo da mitologia fui atrás do significado na palavra e encontrei algo bem diferente

O mitra turbante sacerdotal (em hebraico mitznefet מִצְנֶפֶת) é a cobertura da cabeça usada pelo Sumo Sacerdote de Israel, quando ele servia no Tabernáculo e no Templo em Jerusalém.

A palavra tem sido traduzida como "mitra" ou "touca". Era provavelmente um "turbante", como a palavra vem da raiz "quebrar".

O turbante sacerdotal usado pelo Sumo Sacerdote era muito maior do que as coberturas usadas pelos sacerdotes e girava para que ela formasse grande turbante de topo achatado, assemelhando-se a afloração de uma flor. A cobertura na cabeça dos kohanim era diferente, sendo envolta, para que formasse um turbante em forma de cone, chamado de migbahat.

O coroa de ouro foi anexado ao turbante sacerdotal por meio de dois conjuntos de cordas azuis: um passando por cima do topo da cabeça e o outro em torno dos lados da cabeça ao nível das orelhas.

De acordo com o Talmude, o uso do mitznefet expiava o pecado da arrogância por parte dos filhos de Israel (B.Zevachim.88b). Encontra-se explicado no livro de Zacarias capítulo 3:5.

Em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitra_do_sumo_sacerdote_de_Israel#:~:text=O%20mitra%20turbante%20sacerdotal%20(em,mitra%22%20ou%20%22touca%22.

E mais uma confusão esclarecida, gostaria de entender pq essa necessidade em destruir através de distorções falsas a fé das pessoas. Concordo que tem muita coisa oculta, mas não devemos distorcer a verdade.
Pesquise antes de acreditar

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