domingo, 8 de dezembro de 2019

Nem eira nem beira



Segundo a pesquisa “Técnicas construtivas do período colonial”, realizada pelo arquiteto e urbanista Silvio Colin, tal sentença é proveniente de Portugal e está diretamente relacionada às pessoas que não possuíam muitos bens materiais e viviam em situação de pobreza.

E o que isso tem a ver com Olinda? Bem, nossos guias de turismo do Centro Histórico, que já foram pautados PorAqui, afirmam que a cidade tem tudo a ver e este “causo” faz parte do repertório de 99,9% dos rolês turísticos que eles estiverem à frente.

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Acontece que a gênese das palavras “Eira e Beira” vem também de um estilo arquitetônico utilizado no Brasil Colônia que você pode encontrar facilmente aqui na Cidade Alta, cujas famosas fachadas coloridas dos imóveis foram tombadas como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.

Como os mais atentos já devem ter percebido, nesse tipo de construção colonial existe uma espécie de extensão ondulada (ou aba) que fica acoplada por baixo do telhado. Para além do toque decorativo, esse aspecto arquitetônico português servia para denunciar o nível socioeconômico do proprietário do imóvel.

Eira, Beira, Tribeira

Olhando de baixo para cima, essas abas (ou extensões do telhado) eram chamadas de eira, beira e tribeira. As famílias mais abastadas construíam suas residências com os três acabamentos do telhado. Já as casas mais populares eram feitas apenas com um dos acabamentos, a chamada tribeira.

Em: https://poraqui.com/olinda/a-origem-do-ditado-eira-nem-beira-e-o-que-isso-tem-a-ver-com-olinda/

Esses por menores são parte do pensamento do passado... da cultura de uma sociedade... ds detalhes de uma vida...

Gratidão


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