domingo, 12 de janeiro de 2020

Bater Palma

O ato de bater as palmas das mãos em sinal de aprovação tem origem desconhecida, mas existe há pelo menos 3 000 anos. Nessa época, o gesto era essencialmente religioso, popularizado em rituais pagãos de diversos povos como um barulho destinado a chamar a atenção dos deuses.
No teatro clássico grego, tornou-se, então, a forma pela qual os artistas pediam à platéia que invocasse os espíritos protetores das artes.
O costume chegou ao Império Romano, onde passou a ser comum nos discursos políticos. Preocupado com a repercussão de suas aparições públicas, o imperador Nero carregava uma claque com mais de 5 000 soldados e cavaleiros.

Dali, o costume espalhou-se para o resto do mundo. Nos séculos XVIII e XIX, quase todos os teatros de Paris contratavam pessoas que tinham uma única função na platéia: aplaudir. O truque continua utilizado até hoje pelas emissoras de TV, especialmente em programas de auditório. Agora, bater palmas para marcar o ritmo de uma música é provavelmente um costume muito mais antigo.

Em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-do-aplauso/

O imperador Nero também fazia no Império Romano – como se as palmas fossem um “termômetro” de sucesso ou de fracasso. Quanto maior e mais duradouro fossem os aplausos, mais aclamada pelo público era a apresentação.

O feito era bem organizado, esses profissionais de aplausos tinham cada um sua função especifica: alguns eram designados para rir alto durante trechos cômicos, outros para derramar uma lágrima por uma performance melancólica, e até mesmo para comentar sua apreciação de uma peça ou discurso com outros membros da plateia.
Em um concerto de música clássica, você não pode garantir que essa demonstração de entusiasmo será algo visto com bons olhos pelos outros membros da plateia.

Mas nem sempre foi assim. Como a própria música, a etiqueta clássica de concertos evoluiu ao longo do tempo. No final do século XVIII, os concertos clássicos eram mais como pequenas reuniões aristocráticas.

Compositores como Mozart realmente esperavam que as pessoas falassem durante seus shows e eles gostavam de ouvir aplausos espontâneos. No século XIX os concertos clássicos se tornaram públicos, e assim como ocorria na França, existiam os profissionais de aplausos que normalmente eram as pessoas que começavam a bater palmas com o intuito de causar alvoroço na apresentação de determinados artistas.

Porém, muitos compositores se opuseram fortemente a eles e ao ato de bater palmas em concertos. Mahler chegou a especificar nas partituras que seus movimentos não deveriam ser interrompidos por aplausos, e ele não estava sozinho.

Em 1842, na estreia de sua sinfonia “escocesa”, Mendelssohn pediu explicitamente que ela fosse tocada sem interrupção, para evitar aplausos ou qualquer barulho gerado pela plateia. Schumann fez o mesmo em seus concertos para piano e violoncelo, bem como em seu Symphony No.4.

No momento em que o equipamento de gravação surgiu no século XX, os aplausos entre os movimentos eram bastante desaprovados. As pessoas começaram a pensar que bater palmas entre os movimentos de uma sinfonia distraía a unidade da peça, causando ruídos desnecessários nas gravações de CD ao vivo.

Atualmente o ato de bater palmas em concertos ainda é visto de forma negativa. As pessoas costumam aplaudir um concerto clássico apenas quando ele de fato termina, assim os membros da plateia podem ouvir as composições sem nenhuma perturbação sonora, ou seja, sem a distração de aplausos entre os movimentos.

Em: https://arteref.com/arte/curiosidades/por-que-batemos-palmas/

Batemos palmas p cantar,

Batemos palmas p celebrar,

Batemos palmas quando estamos felizes,

Batemos palmas p brincar....

Vamos ficar assim e bater palmas p felicidade.

Nenhum comentário: