sábado, 31 de agosto de 2019

EMPATA

Empatas são, basicamente, pessoas com uma sensibilidade extrema e que conseguem sentir as energias do ambiente e das pessoas que as cercam. Costumam ter grandes variações de humor, uma vez que a forma como se sentem é influenciada por sons, cheiros, lugares, animais e, inclusive, por aspectos climáticos. Por causa dessa hipersensibilidade, sentem-se sobrecarregadas frequentemente.

De maneira simples, a descrição acima define o que é ter uma personalidade empata. O termo, no entanto, tem formas diferentes de definição, já que é estudado por aspectos da psicologia, da neurociência e, inclusive, da ficção científica.
Para a ficção científica, empatas são pessoas com uma capacidade de ler as emoções dos outros “através de uma forma de percepção extrassensorial”. Não são telepatas, contudo, já que essa sensibilidade não significa que conseguem ler mentes – nesse sentido, podemos usar a conselheira Deanna Troi, de “Star Trek: A Nova Geração”, como exemplo de uma personagem empata.
Como falamos muito em sensibilidade e energia ao definir empatas, é comum que pessoas mais céticas questionem essas definições, mas a verdade é que a Ciência também estuda esse tipo de temperamento. Nesta pesquisa, por exemplo, os cientistas mostraram que há relação entre crises de ansiedade e temperamento empata.

“Os resultados confirmam hipótese de que indivíduos com alta ansiedade social podem demonstrar um perfil social-cognitivo único com altas tendências cognitivas empáticas e alta precisão em atribuições de estados mentais e afetivos”, diz a conclusão do estudo.

Essa ligação entre uma personalidade empata e problemas de ansiedade e convívio social tem a ver com o fato de que, frequentemente, essas pessoas sentem uma verdadeira necessidade de ficarem sozinhas. Como são “esponjas emocionais”, ficam sobrecarregadas e absorvem os sentimentos de pessoas estranhas, inclusive.
Essa questão de absorção emocional, quando estudada dentro da neurociência, avalia as diferenças das atividades cerebrais entre indivíduos empatas e não empatas. Em 2013 foi descoberto que a área cerebral ligada à empatia está localizada no giro supramarginal, que é parte do córtex cerebral e fica localizado perto dos lobos temporal e frontal.

Trata-se, basicamente, de uma região do cérebro cuja função é fazer a distinção entre nossas próprias emoções e as alheias. Quando precisamos tomar uma decisão muito rapidamente, por exemplo, essa região tem sua atividade reduzida.
A psiquiatra Orloff, que citamos no início do texto, fez uma relação de perguntas que você pode fazer a si mesmo caso acredite que possa ser uma pessoa empata e queira tirar a prova dos nove. Confira:

Eu já fui rotulado como “emocional demais” ou extremamente sensitivo?
Se um amigo está nervoso, fico nervoso também?
É fácil que alguém magoe meus sentimentos?
Fico emocionalmente drenado em meio a multidões e preciso de um tempo sozinho para recarregar as energias?
Sou afetado por barulhos, cheiros e conversas em excesso?
Eu prefiro ir de carro aos lugares, em vez de pegar carona, para que assim tenha a liberdade de ir embora quando quiser?
Eu como em excesso para lidar com o meu estresse emocional?
Tenho medo de ser tragado por relacionamentos íntimos?
Orloff explica que, se você respondeu “sim” a mais de três dessas perguntas, é bem possível que você tenha um temperamento empata ou que, no mínimo, apresente fortes traços desse temperamento.

Em https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/85765-voce-ja-ouviu-falar-da-personalidade-empata-saiba-mais-sobre-ela-aqui.htm

Cada dia uma descoberta....

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