quinta-feira, 2 de abril de 2020

RĀMANAVAMĪ

O DIA DE APARECIMENTO DO SENHOR RĀMACANDRA

Rama (no devanágari: राम), no hinduísmo, é considerado um dos avatares do deus Vishnu. A ele é dedicado o poema sagrado Ramáiana, uma das mais respeitadas narrativas históricas da cultura védica.

Ramachandra significa a fonte do todo o prazer, que é comparado a Chandra, a lua encantadora, ou aquele que brilha na Terra.

A vida e a jornada de Rama são baseadas na aderência perfeita ao dharma. Pela honra do seu pai, Rama abandona a sua pretensão ao trono de Kosala para ficar em exílio por catorze anos na floresta.

É o símbolo do grande homem, o perfeito filho, o perfeito marido, irmão, amigo e governante. Sua saga está descrita na epopeia literário-religiosa do Ramáiana, onde é relatado com detalhes seu casamentocom Sita, e sua luta contra o demônio Ravana, o mais terrível demônio do mundo. Recebeu ajuda de Hanuman nesta empreitada. (Chicale)

Em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rama

Hoje, Dia 2 de abril de 2020 [Navamī, Gaura Pakṣa, Viṣṇu Māsa, 534 Gaurabda], comemoramos o dia de aparecimento da encarnação do Senhor Rāma.

O Senhor Rāmacandra é a encarnação do Divino como um ser humano, e por isso, sua história demonstra o caminho ideal do progresso humano e de uma vida exemplar.

Sua vida neste mundo exemplifica a postura existencial ética ideal relacionada com o indivíduo, a família e a sociedade. Rāma é o supremo exemplo de como as pessoas devem se conduzir no mundo, como um país deve ser governado, como a integridade e a moral dos seres humanos devem ser protegidas. Por isso seu reinado (rājya rāma) foi considerado o arquétipo do governo perfeito, inclusive por Gandhi.

Por estar mais próximo da humanidade e do dia a dia das almas condicionadas, Ele é o avatāra mais famoso e popular do Senhor Viṣṇu. Em seus avatāras, como Viṣṇu, o Divino estabelece e mantem o Dharma (princípios da ordem natural das coisas) para estabelecer a civilização humana como diferente da existência animal e permitir uma existência progressiva em busca da auto realização.

Apesar de ontologicamente não haver diferença entre o Senhor Rāmacandra e o Senhor Kṛṣṇa - pois ambos são manifestações da Divindade Suprema - , tecnicamente falando e de acordo com o siddhānta (conclusão) da teologia vaiṣṇava gauḍīya, há uma diferença entre ambos. Pois, diferentemente do Senhor Rāmacandra, não se considera o Senhor Kṛṣṇa como um avatāra de Viṣṇu, mas sim como pūrṇa-bhagavān, a fonte de todos os avatāras.

Cada cultura tem sua riqueza e sua forma de mostrar as virtudes... e aqui vemos um pedacinho de uma linda história... de retidão e devoção.

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