domingo, 17 de maio de 2020

POSITIVIDADE tóxica será?

Pode ser sim, e entendemos perfeitamente no texto a baixo.

O que é positividade tóxica

Aquelas pessoas interessantíssimas e com vidas incríveis esbanjando felicidade 100% do dia são um exemplo prototípico de positividade tóxica. Tais pessoas são tão felizes que nem parecem de verdade. E, talvez, não sejam mesmo. Quer dizer, as vidas que elas apresentam em fotos editadas são uma parte ou, às vezes, apenas uma edição muito bem feita mesmo de suas vidas.

Quem trabalha com imagem, atualmente, faz uso de redes sociais. Afinal, likes são cifras. Claro que há muitas pessoas, incluindo famosos, que usam suas redes sociais para publicar, também, conteúdos mais engajados – para além das selfies egoicas.

Mas é preciso entender que por trás daquela celebridade existem especialistas em mídias digitais que pensam em cada detalhe do que é publicado. Enquanto esse profissional cria um mundo de aparência para o seu empregador parecer a pessoa mais feliz do mundo, proporcionalmente os seguidores dessa personalidade se sentem a última bolacha do pacote.
A vida não é só isso…

É preciso que nós nos conectemos com as experiências da vida real (aquela que vivemos) e com o que sentimos para, ao invés de sentirmos inveja ou achemos que a grama do vizinho é mais verde, nós saibamos diferenciar essa realidade de uma vida imaginária ou produzida como um fim meramente comercial para ser publicada nas redes sociais.

Então, essa vida positiva e incrível que bombardeia o perfil de gente de carne e osso, que tem alegrias, problemas e dilemas cotidianos, pode ser, psicologicamente, bastante tóxica para quem não está conectado consigo.
O direito de ser humano

“Good vibes” são bem-vindas, mas o clima de “shiny happy people” o tempo todo cansa. As pessoas têm mau humor, ficam cansadas, estressadas e mesmo aquelas que procuram um certo equilíbrio, sendo saudáveis, espiritualizadas, praticantes de atividade física etc., em algum momento também se enfastiam com isso tudo. Há momentos que bebemos mais do que a cervejinha do fim de semana, comemos além da conta, vamos menos à academia, ficamos doentes, xingamos, enfim, agimos como pessoas “normais”, isto é, como qualquer pessoa reage a diferentes situações em variados momentos da vida.

Isso não quer dizer que o nosso mau humor ou os nossos problemas sirvam para justificar que maltratemos o primeiro que nos diz bom dia. Mas que seja uma possibilidade de dimensionar a nossa vida em relação a nós mesmos, aos nossos interesses e ao que nos importa de fato.

Em: https://www.greenme.com.br/viver/segredos-para-ser-feliz/8888-positividade-toxica-a-vida-e-sempre-uma-festa/

Essa parte achei super esclarecedor, recusar a dor realmente não é saudável, mas eu sou a favor de tentar ver o copo meio cheio, focar nas soluções e não nos problemas... mas respeito o momento da minha dor....

TUDO NA VIDA É EQUILIBRIO...

Gratidão por mais esse entendimento

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